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23 outubro 2012

MAUS

Eu estava lendo uma revista e vi uma reportagem sobre uma HQ chamada MAUS, lembrei que já tinha conhecido ela na época da faculdade e resolvi revisitar esse clássico. MAUS não é um gibi qualquer, é o único gibi que ganhou um prêmio Pulitzer.
Além disso, esse grande trabalho de Art Spiegelman tem outra característica que o torna único, é um texto biográfico que retrata os horrores no nazismo através da história do pai de Spiegelman. Vale a pena conhecer este trabalho e ter contato com uma forma nada convencional de retratar os horrores da 2ª Guerra Mundial.

Confira nos links abaixo esse grande trabalho:
Tomo 1
Tomo 2

23 fevereiro 2012

Khaled Hosseini - Afeganistão


Quando a gente pensa no Afeganistão a primeira coisa que vem a mente é um lugar árido e tomado por guerras, parece que a história do Afeganistão é a história dos conflitos que ocorrem neste país. Pouca gente conhece o povo deste local, seus costumes, seu passado...

Khaled Housseini é um autor afegão, radicado nos EUA, que conta um pouco da história da sua terra através dos seus romances. Autor de "O caçador de Pipas" e a "Cidade do Sol", Housseini fala das mudanças que alteraram  drasticamente (para pior) a forma de viver no Afeganistão.
Em cada romance o autor busca explorar um elemento da vida no Afeganistão, em o Caçador de Pipas as diferenças étnicas marcam o pano de fundo do texto e em a Cidade do Sol é a vida das mulheres que é destaca pelo autor.
É uma leitura que vale a pena para quem quer viajar por um lugar distante e com uma cultura tão peculiar.

Confira o trailer do filme "O Caçador de Pipas"


31 outubro 2011

12 abril 2011

Tecnologia e educação

Criado há algum tempo, uma revolucionária ferramenta tem produzido importantes resultados no campo da educação. Essa ferramenta, que algumas pessoas insistem em considerar obsoleta, demonstra ser extremamente eficaz e capaz de oferecer resultados fantásticos.
Confira neste vídeo uma apresentação desta fantástica tecnologia:

26 abril 2010

Leitura em sala de aula

Estive trabalhando durante toda a semana passada na realização da 1ª Semana do Livro de Guaíba. O sucesso de público do evento deixou a todos que trabalharam na organização muito satisfeitos, o auditório do Museu Carlos Nobre esteve sempre cheio e as atividades foram muito elogiadas pelo público presente.
No encerramento da Semana, realizamos uma Mini Maratona Literária, durante 3h aproximadamente realizando a leitura do livro Alice no País das Maravilhas, foi cansativo, mas muito interessante.
OK, é uma informação legal, mas o que tem a ver com o conteúdo deste blog?
No dia seguinte, depois das atividades, e pensando sobre a Semana, comecei a pensar em alguns aspectos relacionados a leitura em sala de aula. Não sei se essa é uma caracteristica só minha, mas no pouco tempo que lecionei (estágio) sempre procurei fugir dos modelos tradicionais de trabalhar em sala de aula, um pouco por considerá-los ultrapassados e um pouco por necessidade de inovar, contudo, a experiência da maratona literária me fez repensar algumas coisas ligadas ao modo "tradicional" de dar aula.
Talvez não exista nada mais tradicional em uma sala de aula do que o exercício de leitura coletiva e a leitura  em voz alta (lembro de fazer isso desde o meu ensino fundamental), e nunca achei que essa fosse uma metodológia das mais "pedagógicas", no entanto, percebi que muitos alunos do ensino fundamental e até do ensino médio apresentam sérias dificuldades de leitura e escrita, portanto é essencial que estes alunos realizem exercicios para corrigir essas dificuldades.
Acredito que todo professor gostaria de poder chegar na sala de aula e aprofundar conteúdos, contar com alunos que já viessem com uma boa bagagem, etc. Mas a realidade nem sempre é essa, e uma coisa que aprendi na faculdade é que não temos que tentar fazer milagres, se recebermos alunos no ensino médio com dificuldade de leitura, devemos ensiná-los a ler antes de qualquer coisa.
Bom, essa é só uma pequena reflexão do papel da leitura na educação, esse é um campo vasto e muita gente já escreveu sobre o assunto (quem sabe qualquer hora eu me inspire e escreva um artigo sobre isso também). Abaixo uma foto da Maratona Literária de Guaíba. 

18 março 2010

Espelhos

Sinopse: Neste livro, Galeano procura fazer uma viagem pela história universal, mas diferente dos relatos que estamos acostumados a ouvir, Galeano conta essa história pela perspectiva dos esquecidos, dos humilhados, dos vencidos. São mais de 600 pequenos textos que ajudam a fazer um pouco de justiça com a memória de homens e mulheres que ao longo do tempo tiveram sua importância diminuida pelo discurso da história oficial.

A utilização em sala de aula:
Quando comecei a ler este livro a primeira coisa que me veio a mente foi: "que livro ótimo para se usar em sala de aula", e são várias as razões para afirmar isso:
1ª - textos curtos - os textos do livro raramente ultrapassam uma página, isso facilita na hora de fazer uma cópia ou até mesmo para realizar a leitura no curto espaço de tempo que temos em sala de aula. Além disso, o texto não se torna massante e pode ser facilmente assimilado pela turma.
2º - Variedade de assuntos - quando indiquei esse livro para alguns amigos, eles me perguntaram sobre o que ele tratava, eu fui obrigado a responder "sobre tudo", é impressionante a riqueza de informações deste livro, ele trata desde questões de história antiga, até questões ligadas a história contemporânea.
3º - Textos críticos e muito bem escritos - a qualidade do trabalho do Galeano é algo que não se discute, mas em "Espelhos" ele realmente "se puxa". São textos curtos, mas de uma profundidade impressionante. Em poucas linhas ele consegue fazer a gente pensar em aspectos da história que muitos autores não atingem em um livro inteiro.
4º - Não é um livro didático - (isso não é uma crítica aos livros didáticos, hehe) O fato é que é um texto bem escrito, como salientei anteriormente, e que não esgota o assunto discutido. Provavelmente quem não estuda muito história vai ficar "viajando" em alguns textos. Acho essa característica interessante porque o professor pode usar os textos como complemento a sua aula, buscando enfatizar alguns aspectos do conteúdo que ele está trabalhando.
Enfim, esses são só alguns aspectos. Lendo o livro vocês vão ver que existem muitos outros que deixei de fora. Espero que essa dica possa ser útil, e caso você não seja um educador, ainda assim recomento muito esse livro, com certeza será muito enriquecedor.